sábado, 29 de janeiro de 2011

Na aula, leste o poema Modinha. Escreve, agora, o teu poema à maneira do poeta, mantendo as palavras destacadas a vermelho.

                                                   Modinha

Ah! Se eu fosse borboleta;
Violeta,
Por quem o sol derretera
As minhas asas de cera
E ouro em pó?

Ah! Se eu fosse borboleta,
Violeta,
Deixaria a rosa e a dália,
Nuvens, bosques, céu de Itália
Por ti só.
              João de Deus
A nova séria da famosa colecção «Arrepios», de R. L. Stine está entre nós. Desta vez, o terror espalha-se na 'TerrorLândia', «um enorme parque temático que o autor descreve como o local mais assustador do mundo. Em cada livro, uma criança é atraída ao parque e aí reencontra vilões e heróis dos livros da colecção anterior, que lhes proporcionam aventuras de arrepiar.»
 A autora é Maria Teresa Maia Gonzalez e escreveu a história de uma rapariga chamada Joana que perdeu a sua melhor amiga, Marta, que morreu com uma overdose. Marta tinha um irmão chamado Diogo, que teve alguma dificuldade em ultrapassar a morte da sua irmã. Joana, como era muito amiga dele, sempre tentou ajudar, mas… Este livro pode ser considerado uma espécie de diário (apesar de não o ser) porque Joana escreve cartas para uma amiga que já morreu. Conta-lhe tudo o que se passa na sua vida: os problemas com os pais,  com o irmão com quem mal falavaÉ interessante ver a vida desta personagem, como ela se transforma ao longo dos dias e dos anos. Apesar de tudo, este livro mostra-nos a realidade dos dias de hoje: o grande flagelo que a droga é para todos - para a família, para os amigos e para a própria pessoa que comete esse erro.

Maria Teresa Maia Gonzalez nasceu em Coimbra, em 1958. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas, sendo co-autora da colecção “O Clube das Chaves” e autora de inúmeMaria Teresa Maia Gonzalez nasceu em Coimbra, em 1958. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas, sendo co-autora da colecção “O Clube das Chaves” e autora de inúmeras outras obras. 
A Lua de Joana, o seu maior sucesso editorial, já conta com 17 edições e 220 000 exemplares vendidos. Os seus livros têm sido bem recebido pelos jovens leitores e professores.

sábado, 8 de janeiro de 2011


David, o herói de «A Casa Vazia», tem agora quinze anos. Refugiado num albergue para crianças, sob uma identidade falsa, escapa por um triz à rusga que o priva dos seus últimos companheiros. David está só, torturado por um imenso desejo de vingança...
Começa então um longo ano de espera e de vagabundagem. David mantém a esperança no regresso dos pais. Até que, um dia, transpõe a porta do hotel Lutétia, com uma fotografia na mão...




Não era mais do que uma escrava, pensava Lídia. A quinta endividada teve de ser alugada a um vizinho, e ela e o irmão tiveram de ser empregados. Estaria o fim como a mãe dissera quando partira com as bebés depois de o urso esfomeado ter entrado na sua casa da quinta do Vermont? Naquele Inverno de 1843, as duas crianças haviam ficado entregues a si mesmas. Se, pelo menos, o pai voltasse e pusesse tudo de novo no lugar! A promessa de uma nova vida melhor acaba por pôr Lídia a caminho de Lowell, Massachusetts. Como empregada de uma fábrica vai ganhar um salário e ser livre. Pouco importa ter de viver num lar apinhado e de suportar o barulho ensurdecedor dos teares e o ar cheio de pó que traz consigo febres e tosses dilacerantes. Apesar do encarregado ameaçador, Lídia trabalha horas sem fim para poder pagar a dívida e recuperar a quinta que tanto ama.

Vera nasceu quando ninguém a queria. «Não tenho vida para ter filhos», dizia a mãe, a começar então uma carreira de modelo. «Tu não me és nada», repete-lhe continuamente Dona Elisa, mulher de um primo afastado em casa de quem a mãe a larga, ainda recém-nascida. Uma casa com um pátio, onde um dia Dona Elisa irá fazer uma fogueira de todos os seus sonhos.
Mas às vezes, e quando menos se espera, surge uma leve esperança em tempos melhores. No dia do casamento da mãe, entre a multidão de fotógrafos e de gente que ela desconhece, alguém aparece capaz de — quem sabe? — lhe modificar a vida.